quarta-feira, 28 de maio de 2014

A Triste Realidade De Nossas Calçadas

Quem anda pelas calçadas do Recife e região metropolitana com certeza já passou por alguma dificuldade de se locomover, na maioria das vezes os problemas são os buracos. Quem sofre mais com as nossas calçadas são os deficientes físicos que precisam usá-las, até mesmo as pessoas que não apresentam deficiência podem escorregam e até caírem em buracos e se não tiver o máximo de cuidado, certamente podem se acidentar de alguma forma. Ao andar pelo comércio do Recife, fica fácil perceber as armadilhas, que são inúmeras, os ambulantes tomaram conta do espaço.

 
 Um levantamento inédito feito em 12 estados brasileiros, pela Mobilize (movimento de mobilidade urbana sustentável), entre fevereiro e abril de 2012, mostra as melhores e piores calçadas do país, na pesquisa foram observados itens atribuindo-se notas de zero a dez a cada um, como irregularidades no piso, largura mínima de 1,20 m conforme norma da associação brasileira de normas técnicas (ABNT), degraus que dificultam a circulação e obstáculos como postes, telefones públicos, lixeiras , bancas de ambulantes e de jornais , entulhos etc. Segundo dados do IBGE (2013), no Brasil cerca de 30 % das movimentações cotidianas são realizados a pé, principalmente em função do alto custo do transporte público.
 

Recife foi uma das 12 cidades a serem analisadas em algumas das principais vias da cidade, como as Avenidas Conde da Boa Vista, Avenida Norte, Caxangá e Boa Viagem, as calçadas deveriam ser suficientes largas e sempre que possível protegidas por arborização para melhorar o conforto das pessoas, iluminação e ainda complementos por faixas de seguranças.

Um projeto de lei que estuda as calçadas do Recife pretende responsabilizar os proprietários de todas as calçadas de mantê-las livres e conservadas.
 Imagens: Google/UOL



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