Quem anda pelas
calçadas do Recife e região metropolitana com certeza já passou por alguma
dificuldade de se locomover, na maioria das vezes os problemas são os buracos. Quem sofre mais
com as nossas calçadas são os deficientes físicos que precisam usá-las, até
mesmo as pessoas que não apresentam deficiência podem escorregam e até caírem
em buracos e se não tiver o máximo de cuidado, certamente podem se acidentar de
alguma forma. Ao andar pelo
comércio do Recife, fica fácil perceber as armadilhas, que são inúmeras, os
ambulantes tomaram conta do espaço.
Um levantamento
inédito feito em 12 estados brasileiros, pela Mobilize (movimento de mobilidade
urbana sustentável), entre fevereiro e abril de 2012, mostra as melhores e
piores calçadas do país, na pesquisa foram observados itens atribuindo-se notas
de zero a dez a cada um, como irregularidades no piso, largura mínima de 1,20 m
conforme norma da associação brasileira de normas técnicas (ABNT), degraus que
dificultam a circulação e obstáculos como postes, telefones públicos, lixeiras
, bancas de ambulantes e de jornais , entulhos etc. Segundo dados do
IBGE (2013), no Brasil cerca de 30 % das movimentações cotidianas são realizados
a pé, principalmente em função do alto custo do transporte público.
Recife foi uma
das 12 cidades a serem analisadas em algumas das principais vias da cidade, como
as Avenidas Conde da Boa Vista, Avenida Norte, Caxangá e Boa Viagem, as
calçadas deveriam ser suficientes largas e sempre que possível protegidas por
arborização para melhorar o conforto das pessoas, iluminação e ainda
complementos por faixas de seguranças.
Um projeto de
lei que estuda as calçadas do Recife pretende responsabilizar os proprietários
de todas as calçadas de mantê-las livres e conservadas.
Imagens: Google/UOL
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